APCAR

Dia de celebrar a paixão por carros antigos

Lucas Kitão

Em 09 de maio a Associação dos Proprietários de Carros Antigos (APCAR) completará três anos de vida. É um prazer imenso estar entre amigos colecionadores e amantes de carros antigos, que se empenham em um resgate histórico que aposta na memória em contraposição à contemporaneidade e seus veículos altamente tecnológicos e desatentos ao passado. A APCAR, mais que reunir colecionadores, é um espaço de encontro e de celebração de uma paixão comum que nos une e dá uma visibilidade dessa paixão a toda a sociedade.

“É um prazer imenso estar entre amigos colecionadores e amantes de carros antigos…” (Lucas Kitão)

A APCAR surgiu em 2018 com a união de um desejo comum de reunir os amantes dos carros antigos, um encontro frutífero entre grandes pessoas como Renato Capeleti, presidente da Associação, junto com Wallace Lizardo, Fabrício Gonçalves Borges, Robson José Vieira, ZildinhaCapeleti, Angélica de Souza Nascimento e Layanne Carmo Silva. Nesse encontro bem sucedido de pessoas, reuniram-se seus Fuscas, Chevrolet Opala, VW Kombi, VW Gol GTI, Ford Maverick, Ford Escort Xr3 e Chevrolet Chevette, possantes objetos de amor inestimável, causa dessa confraria.

“Desde o início me integrei à APCAR e carrego comigo sua causa…” (Lucas Kitão)

Desde o início me integrei à APCAR e carrego comigo sua causa. Foram inúmeros eventos organizados pela entidade, como a Confraria de Carros Antigos, ocorridos em janeiro de 2019 e de 2020, que celebra o dia nacional do Fusca, evento em que chegamos a reunir 500 carros antigos na segunda edição. A Confraria, como o próprio nome sugere, é um espaço de irmandade, de celebração na qual reunimos nossas famílias, amigos e admiradores dessas doces lembranças motorizadas.

Em setembro de 2019 fizemos aqui na Câmara Municipal uma homenagem à APCAR em sessão solene do Dia do Antigomobilista Goianiense, e apresentamos à Casa um projeto de lei para instituir no calendário oficial da capital o evento Confraria de Carros Antigos.

Em março de 2020, sob a impossibilidade de seguirmos com nossos eventos abertos devido à pandemia da Covid-19, fizemos um belo encontro virtual, no qual os participantes compartilharam fotos na porta de suas casas com suas relíquias de quatro rodas e suas famílias que guardam essa paixão comum.

Os feitos da APCAR são muitos, um belo encontro e iniciativa que devemos celebrar neste terceiro ano de vida. Agradeço muitíssimo, de coração, a todos aqueles amigos que conseguiram criar e sustentar esse lugar de paixão compartilhada, de festa em torno de uma causa comum. Parabéns APCAR, que por décadas possamos ainda desfilar com nossos carros que datam de 1927 até relíquias de 1994. É um prazer imenso fazer parte dessa festa.

“Parabéns APCAR, que por décadas possamos ainda desfilar com nossos carros…” (lucas Kitão)

 

Carros e vinhos duas paixões: Se o meu Fusca falasse…

Penélope Charmosa de Zildinha Capeleti, esposa do Presidente da APCAR, Renato Capeleti.

 

 

“Ele é um carro atemporal, adorado por pessoas de todas as idades; uns pelas aventuras já vividas e outros, mais jovens, pelas que querem viver.”

Por Gerson Scharnik

No dia 20 de janeiro de 2021, o automóvel que considero o mais popular e amado do Brasil comemorou mais um “Dia Nacional do Fusca”. Carinhosamente chamado de Fuqui, Fuca, Baratinha ou Besouro, entre outros apelidos, foi comercializado no Brasil a partir de 1953 e sua fabricação se inicia em 1959 na cidade de São Bernardo do Campo (SP), tendo sua primeira unidade vendida ao empresário paulistano Eduardo Andrea Matarazzo no dia 7 de janeiro daquele ano.

A história oficial deste pequeno gigante tem seu berço na Alemanha em 1934, quando Adolf Hitler e Ferdinand Porsche assinam um contrato para desenvolver o “carro do povo”, que de acordo com as orientações de Hitler deveria ser robusto, econômico, barato e tecnicamente capaz de transportar dois adultos e três crianças a 100 km/h.

Saiba maishttps://moranosclassicos.blogosfera.uol.com.br/2020/04/11/ha-75-anos-vw-se-libertava-dos-nazistas-para-comecar-a-produzir-o-fusca/

No Brasil foram produzidas cerca de 3,1 milhões de unidades em duas etapas. A primeira de 1959 a 1986 e a segunda de 1993 a 1996, esta a pedido do então Presidente Itamar Franco, com motor movido exclusivamente a etanol, que em justa homenagem ao Presidente, foram apelidados de “Itamar”. A partir de 1962, o Fusca foi líder de mercado por 24 anos consecutivos e, curiosamente ainda hoje, segundo o levantamento do site de vendas OLX, lidera isolado entre os automóveis clássicos mais procurados.

Deixando a história e os dados de lado… ele é um carro atemporal, adorado por pessoas de todas as idades; uns pelas aventuras já vividas e outros, mais jovens, pelas que querem viver. Afinal de contas, aventura é o que o Fusca pode proporcionar, haja vista a quantidade de vídeos que podemos encontrar com as peripécias deste carro, seja para um simples passeio, corridas de arrancada ou rallys, ele está sempre pronto. Reza o ditado que com um alicate, uma chave de fenda, um pequeno rolo de arame, corrente para os pneus e um Fusca… não há viagem que não possa ser feita.

A relação do proprietário com seu Fusca é sempre inusitada; alguns deles passam a ser membros da família com nome e sobrenome, como é o caso deste Fusca 1978 da foto chamado carinhosamente de Penélope Charmosa, pertencente a Zildinha Capeleti, esposa do amigo e Presidente da APCAR[1], Renato Capeleti.

Considero-me um apaixonado por este “carrinho” e tive alguns.  O primeiro foi um ano 1962, que adquiri em 1988, totalmente original, inclusive com o papelão de fábrica no assoalho e motor 1200; enfim uma raridade, cuja história fez parte marcante da minha vida, pois a sua venda em 1992 permitiu que eu concluísse a construção da minha casa. O último foi um 1300, ano 1969, batizado de Horácio[2], em alusão ao personagem criado por Mauricio de Sousa por ser de cor verde.

Enfim, seriam necessárias infinitas páginas para contar todas as histórias onde ele é o protagonista. Então, nos resta desejar a este amigo muitos anos de vida e que ele possa nos proporcionar ainda muitas aventuras.

E se o seu Fusca falasse? Que história ele teria para contar?

Curiosidades sobre o Fusca[3]

  • O auge do Fusca no Brasil foi entre 1972 e 1974. Em 1974 o record:  foram comercializadas 237.323 unidades, incluindo exportações. Até hoje o Gol só conseguiu superar o Fusca em histórico de vendas totais em 2011
  • Em 1950 os primeiros Fuscas chegaram ao Brasil trazendo um detalhe muito peculiar: o vidro traseiro era dividido em duas partes, derivado dos modelos de teste do projeto original, este vidro ganhou o apelido se “split window”
  • De 1950 a 1960, o Fusca ganhou nada menos que 1027 aperfeiçoamentos, especialmente na parte mecânica. Motor e embreagem, por exemplo, receberam 59 alterações nessa época
  • Com mais de 21 milhões de unidades produzidos em todo mundo, o Fusca tornou-se um ícone, amado por milhões de pessoas e com formas reconhecidas em todos os lugares
  • A produção brasileira do Fusca começou em 3 de janeiro de 1959. Ao todo, foram vendidos no País 3.037.190 unidades
  • É o modelo mais colecionado no Estado de São Paulo
  • Bug, Kafer, Type 1, Carocha, Coccinelle, Escarabajo, Maggiolino são alguns exemplos de nomes ou apelidos do Fusca em alguns países
  • No Rio Grande do Sul ficou conhecido como Fuca; no Paraná Fuqui
  • De seu projeto, surgiram ainda outros sucessos, como a Brasília e a Variant
  • No mundo todo a produção foi de mais de 21,5 milhões de unidades
  • Até hoje, o Fusca esta entre os modelos mais fabricados de todos os tempos, seja no Brasil ou no mundo

 

leia também: “Carros e vinhos duas paixões: “Meu Ford Bigode”


[1] Associação dos Proprietários de Carros Antigos- APCAR  – https://www.apcar.com.br

[2] https://pt.wikipedia.org/wiki/Horácio_(Mauricio_de_Sousa)

[3] Volkswagen do Brasil e Detran SP <https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/2021/01/1219758-dia-nacional-do-fusca–confira-a-historia-do-carro-que-ate-hoje-reune-fas.html>

 

 

Por Gerson Scharnik

Diretor Executivo da Regional Apcar Anápolis;

Diretor Executivo Nacional da APCAR

“Carros e vinhos duas paixões: “Meu Ford Bigode”

FORD MODELO T 1926- NORTON SYLVIO DOS SANTOS

 

“Este carro é pura nostalgia. Quando fazemos um passeio com ele, instintivamente, nos remetemos ao passado… e o tempo passa mais lentamente, a paisagem se modifica e o som único da contagem dos cilindros do motor se transforma em uma melodia inconfundível para os aficionados por este carro.”

Por Gerson Scharnik

Muitos de nós já devemos ter ouvido esta expressão, então vamos à história para verificar quando ela surgiu; pois, seu personagem principal é… Henry Ford!

Nascido em 1863, no Estado norte-americano de Michigan; já aos 12 anos, em uma visita que fez com seu pai para apreciarem uma composição de trem, Henry Ford vislumbrou uma maquina com 20% das dimensões da locomotiva. De 1883 a 1887, ele dedicou-se aos estudos na Detroit Edison Lighting Company e neste período, enquanto estudiosos discutiam a ideia de usar um motor a vapor ou elétrico, Ford dedicou-se a estudar motores à combustão interna,  usando como combustível Etanol e Gasolina.

Em 1896, Ford construiu um quadriciclo de motor traseiro, de 4 cilindros, com radiador de água e com rodas de bicicletas. Após conhecer este veículo motorizado, a Detroit Automotive Company o contratou. E, mais tarde, em 1903, ele fundou a Ford Motor Company.

Em 1908,  Ford apresentou o famoso Modelo T – “The Universal Automobile”, cuja produção estendeu-se de 1908 a 1927, quando foi produzido o último Ford Modelo T, sob nº. 15.007.003. O modelo T foi o primeiro automóvel com volante à esquerda, equipado com um câmbio de engrenagens e duas marchas para a frente e uma à ré. Outra novidade era o acelerador; ainda não era com pedal, porém uma alavanca ao volante, que fazia par com outra, para ajustar a regulagem do motor. Essas duas alavancas, na horizontal, formavam a figura de um bigode, o que levou o Modelo T, no Brasil, a ser chamado de  “Ford de Bigode”. O motor era um 2.9 L de 17 cv de potência e velocidade máxima de 55 km/h. Henry Ford também foi o criador do “Fordismo” conhecido hoje como o Sistema de Linha de Produção para montagem de automóveis.[1]

ALAVANCAS DO ACELERADOR E REGULAGEM DO MOTOR, PRESAS A COLUNA DO VOLANTE , QUE DERAM AO FORD NO BRASIL O APELIDO DE FORD BIGODE.

 

Contextualização histórica feita, chegamos então, a partir de dezembro de 1927, ao início da produção do Ford Modelo A; produzido até março de 1932 com 4.858.644 unidades comercializadas.[2]

Diferente do Modelo T, cujo lema de produção “Quanto ao meu automóvel, as pessoas podem tê-lo em qualquer cor, desde que seja preta!”, o Modelo A surgiu com quatro cores-padrão e nove estilos de carroceria disponíveis. Com motor de quatro cilindros e 40 Hp, proporcionando novos níveis de desempenho e imensa durabilidade, o Modelo A é considerado o veículo de melhor relação custo-benefício da historia do automóvel e um dos modelos de maior índice de sobrevivência. O popular “Fordinho” no Brasil em 1929 era o carro mais vendido.

Minha história com este veículo inicia-se em 1991, por intermédio de um tio que o avistou guardado em um estacionamento. É um Modelo A Phaeton, ano 1929 que dei de presente para minha esposa… e até hoje está na família! Os amigos dizem que nosso casamento é sólido porque não queremos dividir o Fordinho. Brincadeiras à parte, este carro é pura nostalgia. Quando fazemos um passeio com ele, instintivamente, nos remetemos ao passado… e o tempo passa mais lentamente, a paisagem se modifica e o som único da contagem dos cilindros do motor se transforma em uma melodia inconfundível para os aficionados por este carro.

Assim também pensa o nosso amigo Norton Sylvio dos Santos, membro da APCAR[3],  proprietário privilegiado por possuir dois desses veículos; um Modelo T, ano 1926, adquirido em 2018, em um leilão em Brasília, e um Modelo A Phaeton, 1929.

FORD MODELO A PHAETON 1929- NORTON SYLVIO DOS SANTOS E FAMÍLIA

 

“comprei este  Modelo A Phaeton 1929 em dezembro de 2017, em Santa Bárbara do Oeste, no Paraná. Sempre tive o sonho de possuir um Fordinho, fiz vários melhoramentos e, agora, já está com Certificado de Colecionador. Sou fã de carros antigos”,  nos revelou Norton.

Bem, meus amigos, hoje falamos sobre as duas primeiras gerações desses modelos Ford pioneiros, para o próximo artigo convido vocês a conhecerem a geração Modelo B, com motores V8, dignos de histórias que inspiram filmes estilo “Boniee e Clyde” e seu Ford 1934. Não percam também, na próxima semana, o artigo do nosso parceiro e sommelier Nori,  que vai nos proporcionar qual vinho degustar a bordo desses Modelos. Claro,  sem manchar o “Bigode do Ford”.

Curiosidades[4]:

  • O primeiro motor criado por Henry Ford, foi testado na pia de sua casa em Detroit e funcionou.
  • Os primeiros 200 “Modelos A” fabricados tinham os parachoques dianteiros e traseiros com as extremidades abertas.
  • Entre os modelos 1928 e 1929 existe uma diferença pouco notada no estampo do capo: as aletas de ventilação no modelo 1928 não estão paralelas à linha superior do capo e as do 1929 estão perfeitamente alinhadas.
  • Existem diversas pequenas diferenças entre os “Modelos A” de 1928 e 1929, algumas delas são: os modelos 1928 não tinham maçanetas externas nas portas; o quadro do para-brisa era na cor da carroceria; a cinta (pintada acima das portas) era mais clara que cor da carroceria; os filetes das cintas eram fechados nas extremidades; o quebra-ventos era opcional. Nos modelos 1929 tinham as maçanetas externas; o quadro da para-brisa era da cor preta; a cinta era mais escura que a cor da carroceria; os filetes das cintas eram abertos nas extremidades; o quebra-ventos era item de fábrica; a tampa do radiador era ornamentada (codorna voadora) a partir de junho de 1929.

Por Gerson Scharnik

Diretor Executivo da Regional Apcar Anápolis;

Diretor Executivo Nacional da APCAR

 

Leia Também: Carros e vinhos duas paixões: Se o meu Fusca falasse…

 

Fontes:

 

[1] O Fordismo e Modelo T: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia-geral/o-fordismo-modelo-t.tm

[2] Ford Modelo A – Wikipédia : https://pt.wikipedia.org/wiki/Ford_Model_A_(1927)

[3] Associação dos Proprietários de Carros Antigos- APCAR  – https://www.apcar.com.br

[4] Curiosidades: https://www.clubedofordinho.com.br/si/site

 

Goiânia entra no hall das cidades com grandes eventos de carros antigos

Goiânia entra no hall das cidades com grandes eventos de carros antigos

A 2ª Confraria de Carros Antigos, realizada nos dias 18 e 19 de janeiro de 2020, consolidou Goiânia como uma das cidades brasileiras que promovem grandes eventos e exposições da nossa paixão coletiva. A visão de centenas de carros chegando ao evento, que reuniu mais de 500 veículos, entre eles cerca de 150 air cooler e desses 100 era Fuscas, surpreendeu toda a diretoria da nossa Associação dos Proprietários de Carros Antigos (APCAR).

Superando expectativas, que chegavam a 430 inscrições, nossa comemoração referente ao Dia Nacional do Fusca, mexeu com toda a cidade e despertou nos cidadãos a curiosidade de interagir e saber mais sobre a história dos carros e de nossa atuação, que também tem um viés social, de aproximar as famílias, reunir amigos e propiciar momentos de lazer e descontração.

Mais de 30 clubes também contribuíram para a magnitude da Confraria. Proprietários de carros antigos de diversos municípios goianos estiveram presente, como Senador Canedo, Anápolis, Piracanjuba, Bela Vista, Firminópolis, Formosa, Jaraguá, Aragoiânia, Pontalina e Paraúna. Ainda tivemos a honra de receber veículos de Brasília, Minas Gerais e de São Paulo.

O evento contou com várias premiações, que incluíam veículos tão tradicionais que resultou em disputas acirradíssimas. Isso exigiu toda a experiência de vida dos sete jurados para notar pequenos detalhes que tornavam os carros mais originais. Caminhonetes com 50 anos de histórias, Fiat 147 com apenas setenta e seis quilômetros rodados e outros exemplares tornaram a Confraria um evento impecável, de alto nível e diferenciado.

Agora, a APCAR está pronta e entusiasmada para iniciar o planejamento da 3ª Confraria de Carros Antigos, que já tem data marcada: 16 e 17 de janeiro de 2021.

Lucas Kitão é vereador de Goiânia e Diretor de Comunicação da APCAR.

APCAR no combate ao Câncer Infantil

Além de apaixonados por histórias, somos também apaixonados por pessoas. No último domingo (03/11) a Associação dos Proprietários de Carros Antigos (APCAR) participou da Campanha de Combate ao Câncer Infantil, realizada pela Polícia Rodoviária Federal de Goiás (PRF-GO), com objetivo de arrecadar alimentos para crianças que, infelizmente, são acometidas pela doença e fazem tratamento no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia.

Com apoio também da Federação Goiana de Motociclismo, ao todo participaram da mobilização:

  • 1,2 mil motociclistas;
  • 50 carros antigos;
  • 49 batedores, entre Exército, Policiais Rodoviários Federais, Policiais Rodoviários Militar, Polícia Militar, Bombeiro Militar e SAMU.

Percorreramos ao todo 38 quilômetros pelas ruas da capital. A Campanha já arrecadou uma tonelada de alimentos e suplemento alimentar.

A Campanha também visa arrecadar materiais escolares, como mochilas, papel A4, canetas, réguas, e incentivar a doação de sangue e de plaquetas, que devem ser feitas no próprio Hospital.

O setor de Oncologia Pediátrica do Araújo Jorge ainda recebe doações em dinheiro, que podem ser realizadas na conta da Caixa Econômica, número 076068-9, agência 1575, CNPJ: 01.585/001-57.

Lucas Kitão é:
Diretor Jurídico e de Comunicação da APCAR
lucaskitao@apcar.com.br

Paixão que dura geração

Assim que soube da idéia da Associação de Proprietários de Carros Antigos (Apcar), em criar um site para informar e interagir com os apaixonados por carros antigos, me propôs de imediato a participar e dar o auxílio necessário. O antigomobilismo, além de ser um assunto que me interessa muito, é uma das minhas paixões desde criança, quando iniciei uma coleção de mini-carros.

Acredito que isso faz de mim, e vários admiradores, um contador de histórias. O que nos faz relembrar de memórias de um veículo dos anos 70, 80 e 90, que se torna também personagem. Esse apreço realça ainda nosso zelo e afeto dos pelas nossas origens, além da identidade da nossa cidade e do nosso Estado.

Em setembro deste ano, tive a honra de realizar o primeiro evento especial em homenagem aos apaixonados e curiosos pelo antigomobilismo goiano, na história da Câmara Municipal de Goiânia. Sei da importância dessa paixão e, por isso, precisa ser valorizada em uma Casa de Leis de alta representação. E o que depender de mim, será uma pauta importante nos meus próximos mandatos.

Agradeço o convite desta parceria e, mais uma vez, reforço que esta associação pode contar comigo. Como vereador e amigo de vocês, me sentirei lisonjeado, já que um dos carros antigos que trafega por nossa Goiânia é o meu Fusca!

Lucas Kitão, é Vereador de Goiânia, e Diretor de Comunicação da APCAR.