APCAR

Confira a história e algumas fotos raras do Besouro (Fusca)

Veículos pré-série foram apresentados em uma espécie de desfile em 1938 (foto: Volkswagen/Divulgação)

Veículos pré-série foram apresentados em uma espécie de desfile em 1938 (foto: Volkswagen/Divulgação)

 

Se você for uma pessoa minimamente atenta, percebeu que durante seu deslocamento de hoje que havia (ou haverá, se ainda não saiu de casa) mais Fuscas que o normal na rua. Se der sorte (ou azar, porque também tem gente que não gosta do modelo) vai até “esbarrar” com uma fusqueata por aí. É que hoje, dia 20 de janeiro, é comemorado o Dia Nacional do Fusca, e muitos proprietários do modelo, até aquele que não o tem como carro principal, o levam para dar uma voltinha. A data de hoje não tem qualquer vínculo com a história do modelo, diferente do Dia Mundial do Fusca, comemorado em 22 de junho, dia que, em 1934, foi assinado o contrato entre seu criador Ferdinand Porsche e o Conselho da Indústria Automotiva Alemã (RDA) que deu início ao desenvolvimento do modelo.

Uma das 30 unidades pré-série construídas entre 1936 e 1937 para testes de resistência, repare que não há para-choques e estribos, e a porta abre para trás(foto: Volkswagen/Divulgação)

Uma das 30 unidades pré-série construídas entre 1936 e 1937 para testes de resistência, repare que não há para-choques e estribos, e a porta abre para trás (foto: Volkswagen/Divulgação)

 

Uma das 30 unidades pré-série construídas entre 1936 e 1937 para testes de resistência, repare que não há vidro traseiro, para-choques e estribos(foto: Volkswagen/Divulgação)

Uma das 30 unidades pré-série construídas entre 1936 e 1937 para testes de resistência, repare que não há vidro traseiro, para-choques e estribos (foto: Volkswagen/Divulgação)

Este Porsche Tipo 32, feito para a NSU, é de 1933 e é considerado um precursor do Fusca; outro protótipo, o Tipo 12, projetado para a Zündapp, também é considerado um pré-Fusca, porém faltou dinheiro para essas empresas darem continuidade ao projeto (foto: Volkswagen/Divulgação)

Este Porsche Tipo 32, feito para a NSU, é de 1933 e é considerado um precursor do Fusca; outro protótipo, o Tipo 12, projetado para a Zündapp, também é considerado um pré-Fusca, porém faltou dinheiro para essas empresas darem continuidade ao projeto (foto: Volkswagen/Divulgação)

Já no dia 24 de fevereiro de 1936 os três primeiros protótipos do veículo foram apresentados aos membros da RDA em Berlim, incluindo um conversível. De 22 de outubro a 22 de dezembro daquele ano, cada protótipo percorreu 50 mil quilômetros de testes. No ano seguinte foram construídos 30 veículos para serem submetidos a longos testes de resistência, que juntos percorreram 2,4 milhões de quilômetros. Os testes resultaram em aperfeiçoamentos que deram origem à série 38, que agora trazia janela traseira bipartida, estribos e para-choques. A série 38 foi apresentada em três variações: sedã, sedã como teto solar e conversível. O motor já era o boxer, com 986cm³ de cilindrada e 24cv de potência. O veículo pesava 750 quilos.

Durante a Segunda Guerra Mundial o projeto do Fusca deu origem a um veículo anfíbio(foto: Volkswagen/Divulgação)

Durante a Segunda Guerra Mundial o projeto do Fusca deu origem a um veículo anfíbio (foto: Volkswagen/Divulgação)

Durante a Segunda Guerra Mundial o projeto do Fusca deu origem a um veículo anfíbio(foto: Volkswagen/Divulgação)

(foto: Volkswagen/Divulgação)

Durante a Segunda Guerra Mundial o projeto do Fusca deu origem a um veículo anfíbio(foto: Volkswagen/Divulgação)

(foto: Volkswagen/Divulgação)

GUERRA Porém, com o início da Segunda Grande Guerra, o Fusca precisou se alistar nas Forças Armadas alemãs e ir para o combate. O modelo de linhas suaves se transforma em jipes e até veículo anfíbio. Terminada a guerra, com a derrota da Alemanha, em 1945 o governo militar britânico passa administrar a fábrica e ordena a produção de 20 mil sedãs, sendo que em dezembro a produção em série foi iniciada, fechando o ano com 55 veículos construídos.

Milésimo Fusca produzido na Alemanha, em 1946(foto: Volkswagen/Divulgação)

Milésimo Fusca produzido na Alemanha, em 1946

 

No ano seguinte a fabricação chega a 10 mil modelos e em 1947 os primeiros Fuscas já são exportados para os Países Baixos. Em 1948 já são 25 mil fabricados e, após um ano, o modelo ganha a América, com duas unidades partindo dos Países Baixos. Neste ano já eram mais de 50 mil Fuscas fabricados. Em 1º de junho foi apresentado o modelo-exportação, mais bem acabado que o modelo padrão, e o Cabriolet produzido pela Karmann. Em 1950 passou a ser oferecido o sedã com teto dobrável e em 1951 o modelo já era exportado para 29 países e atinge a produção de 250 mil unidades. Em 1952 o modelo-exportação recebe quebra-vento, transmissão sincronizada e rodas de 15 polegadas. No ano seguinte, mais uma mudança importante, o vidro traseiro deixa de ser bipartido e passa a ser oval e maior.

Acima um conversível 1949; seguido por uma unidade de 1946 construída especialmente para um militar britânico; por fim, modelo conversível fabricado pela Hebmüller(foto: Volkswagen/Divulgação)

Acima um conversível 1949; seguido por uma unidade de 1946 construída especialmente para um militar britânico; por fim, modelo conversível fabricado pela Hebmüller (foto: Volkswagen/Divulgação)

 

A essa altura o modelo era exportado para 86 países e chegou às 500 mil unidades produzidas. No ano de 1955, quando recebeu lanternas traseiras, o Fusca alcança a marca de 1 milhão de unidades. Em 1957 o modelo ganha vidro traseiro maior e novo painel de instrumentos. Dois anos depois o modelo-exportação já tem motor 1.200cm³ de cilindrada de 34cv, câmbio de 4 marchas e, junto com o modelo padrão, luzes de direção no lugar das setas e porta-malas maior. Em 1965 o modelo standard passa a trazer o motor 1.2 e o de exportação ganha motor 1.3 de 40cv que no ano seguinte já seria oferecido para o Fusca padrão, quando também foi lançada a opção do motor 1.5 de 44cv.

Esse Fusca único, estilo cupê, foi fabricado pela Hebmüller; a empresa, que fabricava as carrocerias conversíveis do modelo, foi destruída por um incêndio, quando esta unidade desapareceu e virou lenda(foto: Volkswagen/Divulgação)

Esse Fusca único, estilo cupê, foi fabricado pela Hebmüller; a empresa, que fabricava as carrocerias conversíveis do modelo, foi destruída por um incêndio, quando esta unidade desapareceu e virou lenda (foto: Volkswagen/Divulgação)

O Fusca conversível foi lançado em 1948, porém a unidade da foto tem chassi número 31, de 1938 (foto: Volkswagen/Divulgação)

O Fusca conversível foi lançado em 1948, porém a unidade da foto tem chassi número 31, de 1938 (foto: Volkswagen/Divulgação)

 

Em 1967 ele se torna mais seguro, com coluna de direção que não invade o habitáculo em caso de acidente e cintos de três pontos. O modelo passa a ser oferecido com câmbio automático. Já em 1972, a Volkswagen alcança a marca dos 15 milhões de Fuscas produzidos, superando o Ford T. Somente na Alemanha eram cinco fábricas produzindo o modelo: Wolfsburg, Hannover, Kassel, Braunschweig e Emden. A essa altura, com a chegada de novos concorrentes, a marca já vinha considerando a introdução de novos modelos. Em 1974 ele deixa de ser fabricado em Wolfsburge (a matriz) e quatro anos depois a última fábrica da Volkswagen na Alemanha, de Emden, deixa de produzir o modelo. Para atender a demanda europeia restava a fabrica na Bélgica. A nova façanha do modelo foi alcançada no México, em 1981, com a marca de 20 milhões de unidades produzidas. Foi esse país que encerrou a produção do Fusca em 2003.

Fuscas saindo da fábrica da VW Anchieta em 1959, com índice de nacionalização acima de 50% (foto: Volkswagen/Divulgação)

Fuscas saindo da fábrica da VW Anchieta em 1959, com índice de nacionalização acima de 50% (foto: Volkswagen/Divulgação)

 

No Brasil

O Volkswagen Sedan, nome de batismo do Fusca, começou a ser montado no Brasil em 1950 por uma empresa chamada Brasmotor. Em 1953 a Volkswagen se estabeleceu por aqui e assumiu a montagem do carrinho. Mas o modelo só passou a ser fabricado de fato em terras brasileiras em 1959. A motorização adotada foi a 1.2 litro de 30cv. No ano seguinte as lendárias setas “bananinha” deixaram de ser usadas. E não estranhe se não encontrar o marcador de combustível em modelos anteriores a 1961, ano em que o carro também ganhou novas lanternas.

Em 1963 o Besouro recebeu lavadores automáticos do para brisa. A água saia por uma peça cromada, apelidada de “brucutu”, frequentemente furtada pelos jovens e transformado em um anel. O teto solar foi um opcional oferecido em 1965. O item não fez sucesso porque o veículo ficou sendo popularmente chamado de “Cornowagen”. Houve até quem mandou fechar o teto. Nesse mesmo ano foi lançado uma versão para lá de espartana que ficou conhecida como “pé-de-boi”. Ambas as versões já não estariam à disposição no ano seguinte, o que tornou esses modelos, se originais, bem valorizados por colecionadores.

O motor 1.3 litro, que rendia 38cv, foi inserido em 1967, mesmo ano em que foi adotado o sistema elétrico de 12 volts. Em 1970 o modelo ganhou mais fôlego com a opção do propulsor de 1.5 litro, de 44cv. O Fuscão, como ficou sendo chamado, oferecia como opcional freios a disco nas rodas dianteiras. Por fora o carrinho recebeu leves retoques: lanternas e para choques maiores e saídas de ar no capô traseiro. Por dentro a principal mudança foi o acabamento do painel imitando madeira.

Tração traseira, motor traseiro e pneus finos são algumas das características que permitem passar com o Fusca em locais difíceis(foto: Volkswagen/Divulgação)

Tração traseira, motor traseiro e pneus finos são algumas das características que permitem passar com o Fusca em locais difíceis (foto: Volkswagen/Divulgação)

 

BIZORRÃO Quem esperava por um desempenho melhor foi atendido em 1974, com a chegada do propulsor 1.6 litro que, com dois carburadores, rendia 54cv. O modelo foi chamado de Bizorrão. Para ganhar mais esportividade, o capô traseiro trazia um adorno de plástico rodas menores (aro 14) e mais largas, como se usava na época. O painel também ganhou novos instrumentos: volante esportivo, conta giros e bancos anatômicos. Com exceção das novas rodas, o traje esportivo não foi oferecido no ano seguinte, mas o motor 1.6 de fato substituiu o 1.5.

Fusca atrelado a um arado é prova de que o modelo é

Fusca atrelado a um arado é prova de que o modelo é “pau pra toda obra “(foto: Volkswagen/Divulgação)

 

FAFÁ Uma versão mais bem acabada do motor 1.3, chamada 1300 L, foi lançada em 1975. A principal mudança de 1978 foi no bocal do tanque, que foi transferido de dentro do porta malas para a lateral do veículo. Outra mudança, as novas lanterna adotadas em 1979, renderam mais um apelido para o Fusca. Por terem as lanternas maiores, os modelos 1600 e 1300 L eram chamados de Fafá (de Belém), mudança que depois seria aplicada em todas as versões. Em 1980 chegou ao mercado o primeiro Fusca a álcool.

A versão 1300GL , de 1982, estreou um painel mais moderno, feito em plástico e elementos retangulares. Ela trazia como novidade os desembaçadores traseiros, apoios de cabeça e uma borracha protetora no para choque. No ano de 1983 só foram oferecidos aos clientes modelos 1300. Já no ano seguinte foi adotada apenas a nova motorização 1600. Foi também em 1984 que o modelo passou a ser chamado oficialmente de Fusca pela VW.

Teste de colisão frontal com o Fusca 1994(foto: Volkswagen/Divulgação)

Teste de colisão frontal com o Fusca 1994 (foto: Volkswagen/Divulgação)

 

DOIS FINS Em 1986 o modelo deixou de ser fabricado, voltando ao mercado em 1993 por causa dos benefícios fiscais concedidos aos veículos classificados como populares. Sem mudanças na carroceria e motor, o modelo recebeu apenas algumas atualizações como cinto de três pontos de série, para-brisa laminado, pneus radiais e catalisador. Nessa geração os para choques eram pintados na cor do carro e o escapamento tinha saída simples. Mas em 1996 o modelo subiu de vez no telhado e não foi mais fabricado por aqui.

Quem tem mais de 35 anos de idade se lembra que o modelo era usado como táxi no Brasil, muitas vezes sem o banco do passageiro, para facilitar o acesso(foto: Volkswagen/Divulgação)

Quem tem mais de 35 anos de idade se lembra que o modelo era usado como táxi no Brasil, muitas vezes sem o banco do passageiro, para facilitar o acesso (foto: Volkswagen/Divulgação)

 

Fonte: Vrum.com.br Noticías

https://estadodeminas.vrum.com.br/app/noticia/noticias/2017/01/20/interna_noticias,52349/dia-nacional-do-fusca-confira-a-historia-e-algumas-fotos-raras-do-bes.shtml

Por Pedro Cergueira

postado em 20/01/2017 10:59 / atualizado em 20/01/2017 14:37

Carros e vinhos duas paixões: Se o meu Fusca falasse…

Penélope Charmosa de Zildinha Capeleti, esposa do Presidente da APCAR, Renato Capeleti.

 

 

“Ele é um carro atemporal, adorado por pessoas de todas as idades; uns pelas aventuras já vividas e outros, mais jovens, pelas que querem viver.”

Por Gerson Scharnik

No dia 20 de janeiro de 2021, o automóvel que considero o mais popular e amado do Brasil comemorou mais um “Dia Nacional do Fusca”. Carinhosamente chamado de Fuqui, Fuca, Baratinha ou Besouro, entre outros apelidos, foi comercializado no Brasil a partir de 1953 e sua fabricação se inicia em 1959 na cidade de São Bernardo do Campo (SP), tendo sua primeira unidade vendida ao empresário paulistano Eduardo Andrea Matarazzo no dia 7 de janeiro daquele ano.

A história oficial deste pequeno gigante tem seu berço na Alemanha em 1934, quando Adolf Hitler e Ferdinand Porsche assinam um contrato para desenvolver o “carro do povo”, que de acordo com as orientações de Hitler deveria ser robusto, econômico, barato e tecnicamente capaz de transportar dois adultos e três crianças a 100 km/h.

Saiba maishttps://moranosclassicos.blogosfera.uol.com.br/2020/04/11/ha-75-anos-vw-se-libertava-dos-nazistas-para-comecar-a-produzir-o-fusca/

No Brasil foram produzidas cerca de 3,1 milhões de unidades em duas etapas. A primeira de 1959 a 1986 e a segunda de 1993 a 1996, esta a pedido do então Presidente Itamar Franco, com motor movido exclusivamente a etanol, que em justa homenagem ao Presidente, foram apelidados de “Itamar”. A partir de 1962, o Fusca foi líder de mercado por 24 anos consecutivos e, curiosamente ainda hoje, segundo o levantamento do site de vendas OLX, lidera isolado entre os automóveis clássicos mais procurados.

Deixando a história e os dados de lado… ele é um carro atemporal, adorado por pessoas de todas as idades; uns pelas aventuras já vividas e outros, mais jovens, pelas que querem viver. Afinal de contas, aventura é o que o Fusca pode proporcionar, haja vista a quantidade de vídeos que podemos encontrar com as peripécias deste carro, seja para um simples passeio, corridas de arrancada ou rallys, ele está sempre pronto. Reza o ditado que com um alicate, uma chave de fenda, um pequeno rolo de arame, corrente para os pneus e um Fusca… não há viagem que não possa ser feita.

A relação do proprietário com seu Fusca é sempre inusitada; alguns deles passam a ser membros da família com nome e sobrenome, como é o caso deste Fusca 1978 da foto chamado carinhosamente de Penélope Charmosa, pertencente a Zildinha Capeleti, esposa do amigo e Presidente da APCAR[1], Renato Capeleti.

Considero-me um apaixonado por este “carrinho” e tive alguns.  O primeiro foi um ano 1962, que adquiri em 1988, totalmente original, inclusive com o papelão de fábrica no assoalho e motor 1200; enfim uma raridade, cuja história fez parte marcante da minha vida, pois a sua venda em 1992 permitiu que eu concluísse a construção da minha casa. O último foi um 1300, ano 1969, batizado de Horácio[2], em alusão ao personagem criado por Mauricio de Sousa por ser de cor verde.

Enfim, seriam necessárias infinitas páginas para contar todas as histórias onde ele é o protagonista. Então, nos resta desejar a este amigo muitos anos de vida e que ele possa nos proporcionar ainda muitas aventuras.

E se o seu Fusca falasse? Que história ele teria para contar?

Curiosidades sobre o Fusca[3]

  • O auge do Fusca no Brasil foi entre 1972 e 1974. Em 1974 o record:  foram comercializadas 237.323 unidades, incluindo exportações. Até hoje o Gol só conseguiu superar o Fusca em histórico de vendas totais em 2011
  • Em 1950 os primeiros Fuscas chegaram ao Brasil trazendo um detalhe muito peculiar: o vidro traseiro era dividido em duas partes, derivado dos modelos de teste do projeto original, este vidro ganhou o apelido se “split window”
  • De 1950 a 1960, o Fusca ganhou nada menos que 1027 aperfeiçoamentos, especialmente na parte mecânica. Motor e embreagem, por exemplo, receberam 59 alterações nessa época
  • Com mais de 21 milhões de unidades produzidos em todo mundo, o Fusca tornou-se um ícone, amado por milhões de pessoas e com formas reconhecidas em todos os lugares
  • A produção brasileira do Fusca começou em 3 de janeiro de 1959. Ao todo, foram vendidos no País 3.037.190 unidades
  • É o modelo mais colecionado no Estado de São Paulo
  • Bug, Kafer, Type 1, Carocha, Coccinelle, Escarabajo, Maggiolino são alguns exemplos de nomes ou apelidos do Fusca em alguns países
  • No Rio Grande do Sul ficou conhecido como Fuca; no Paraná Fuqui
  • De seu projeto, surgiram ainda outros sucessos, como a Brasília e a Variant
  • No mundo todo a produção foi de mais de 21,5 milhões de unidades
  • Até hoje, o Fusca esta entre os modelos mais fabricados de todos os tempos, seja no Brasil ou no mundo

 

leia também: “Carros e vinhos duas paixões: “Meu Ford Bigode”


[1] Associação dos Proprietários de Carros Antigos- APCAR  – https://www.apcar.com.br

[2] https://pt.wikipedia.org/wiki/Horácio_(Mauricio_de_Sousa)

[3] Volkswagen do Brasil e Detran SP <https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/2021/01/1219758-dia-nacional-do-fusca–confira-a-historia-do-carro-que-ate-hoje-reune-fas.html>

 

 

Por Gerson Scharnik

Diretor Executivo da Regional Apcar Anápolis;

Diretor Executivo Nacional da APCAR

“Carros e vinhos duas paixões: “Meu Ford Bigode”

FORD MODELO T 1926- NORTON SYLVIO DOS SANTOS

 

“Este carro é pura nostalgia. Quando fazemos um passeio com ele, instintivamente, nos remetemos ao passado… e o tempo passa mais lentamente, a paisagem se modifica e o som único da contagem dos cilindros do motor se transforma em uma melodia inconfundível para os aficionados por este carro.”

Por Gerson Scharnik

Muitos de nós já devemos ter ouvido esta expressão, então vamos à história para verificar quando ela surgiu; pois, seu personagem principal é… Henry Ford!

Nascido em 1863, no Estado norte-americano de Michigan; já aos 12 anos, em uma visita que fez com seu pai para apreciarem uma composição de trem, Henry Ford vislumbrou uma maquina com 20% das dimensões da locomotiva. De 1883 a 1887, ele dedicou-se aos estudos na Detroit Edison Lighting Company e neste período, enquanto estudiosos discutiam a ideia de usar um motor a vapor ou elétrico, Ford dedicou-se a estudar motores à combustão interna,  usando como combustível Etanol e Gasolina.

Em 1896, Ford construiu um quadriciclo de motor traseiro, de 4 cilindros, com radiador de água e com rodas de bicicletas. Após conhecer este veículo motorizado, a Detroit Automotive Company o contratou. E, mais tarde, em 1903, ele fundou a Ford Motor Company.

Em 1908,  Ford apresentou o famoso Modelo T – “The Universal Automobile”, cuja produção estendeu-se de 1908 a 1927, quando foi produzido o último Ford Modelo T, sob nº. 15.007.003. O modelo T foi o primeiro automóvel com volante à esquerda, equipado com um câmbio de engrenagens e duas marchas para a frente e uma à ré. Outra novidade era o acelerador; ainda não era com pedal, porém uma alavanca ao volante, que fazia par com outra, para ajustar a regulagem do motor. Essas duas alavancas, na horizontal, formavam a figura de um bigode, o que levou o Modelo T, no Brasil, a ser chamado de  “Ford de Bigode”. O motor era um 2.9 L de 17 cv de potência e velocidade máxima de 55 km/h. Henry Ford também foi o criador do “Fordismo” conhecido hoje como o Sistema de Linha de Produção para montagem de automóveis.[1]

ALAVANCAS DO ACELERADOR E REGULAGEM DO MOTOR, PRESAS A COLUNA DO VOLANTE , QUE DERAM AO FORD NO BRASIL O APELIDO DE FORD BIGODE.

 

Contextualização histórica feita, chegamos então, a partir de dezembro de 1927, ao início da produção do Ford Modelo A; produzido até março de 1932 com 4.858.644 unidades comercializadas.[2]

Diferente do Modelo T, cujo lema de produção “Quanto ao meu automóvel, as pessoas podem tê-lo em qualquer cor, desde que seja preta!”, o Modelo A surgiu com quatro cores-padrão e nove estilos de carroceria disponíveis. Com motor de quatro cilindros e 40 Hp, proporcionando novos níveis de desempenho e imensa durabilidade, o Modelo A é considerado o veículo de melhor relação custo-benefício da historia do automóvel e um dos modelos de maior índice de sobrevivência. O popular “Fordinho” no Brasil em 1929 era o carro mais vendido.

Minha história com este veículo inicia-se em 1991, por intermédio de um tio que o avistou guardado em um estacionamento. É um Modelo A Phaeton, ano 1929 que dei de presente para minha esposa… e até hoje está na família! Os amigos dizem que nosso casamento é sólido porque não queremos dividir o Fordinho. Brincadeiras à parte, este carro é pura nostalgia. Quando fazemos um passeio com ele, instintivamente, nos remetemos ao passado… e o tempo passa mais lentamente, a paisagem se modifica e o som único da contagem dos cilindros do motor se transforma em uma melodia inconfundível para os aficionados por este carro.

Assim também pensa o nosso amigo Norton Sylvio dos Santos, membro da APCAR[3],  proprietário privilegiado por possuir dois desses veículos; um Modelo T, ano 1926, adquirido em 2018, em um leilão em Brasília, e um Modelo A Phaeton, 1929.

FORD MODELO A PHAETON 1929- NORTON SYLVIO DOS SANTOS E FAMÍLIA

 

“comprei este  Modelo A Phaeton 1929 em dezembro de 2017, em Santa Bárbara do Oeste, no Paraná. Sempre tive o sonho de possuir um Fordinho, fiz vários melhoramentos e, agora, já está com Certificado de Colecionador. Sou fã de carros antigos”,  nos revelou Norton.

Bem, meus amigos, hoje falamos sobre as duas primeiras gerações desses modelos Ford pioneiros, para o próximo artigo convido vocês a conhecerem a geração Modelo B, com motores V8, dignos de histórias que inspiram filmes estilo “Boniee e Clyde” e seu Ford 1934. Não percam também, na próxima semana, o artigo do nosso parceiro e sommelier Nori,  que vai nos proporcionar qual vinho degustar a bordo desses Modelos. Claro,  sem manchar o “Bigode do Ford”.

Curiosidades[4]:

  • O primeiro motor criado por Henry Ford, foi testado na pia de sua casa em Detroit e funcionou.
  • Os primeiros 200 “Modelos A” fabricados tinham os parachoques dianteiros e traseiros com as extremidades abertas.
  • Entre os modelos 1928 e 1929 existe uma diferença pouco notada no estampo do capo: as aletas de ventilação no modelo 1928 não estão paralelas à linha superior do capo e as do 1929 estão perfeitamente alinhadas.
  • Existem diversas pequenas diferenças entre os “Modelos A” de 1928 e 1929, algumas delas são: os modelos 1928 não tinham maçanetas externas nas portas; o quadro do para-brisa era na cor da carroceria; a cinta (pintada acima das portas) era mais clara que cor da carroceria; os filetes das cintas eram fechados nas extremidades; o quebra-ventos era opcional. Nos modelos 1929 tinham as maçanetas externas; o quadro da para-brisa era da cor preta; a cinta era mais escura que a cor da carroceria; os filetes das cintas eram abertos nas extremidades; o quebra-ventos era item de fábrica; a tampa do radiador era ornamentada (codorna voadora) a partir de junho de 1929.

Por Gerson Scharnik

Diretor Executivo da Regional Apcar Anápolis;

Diretor Executivo Nacional da APCAR

 

Leia Também: Carros e vinhos duas paixões: Se o meu Fusca falasse…

 

Fontes:

 

[1] O Fordismo e Modelo T: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia-geral/o-fordismo-modelo-t.tm

[2] Ford Modelo A – Wikipédia : https://pt.wikipedia.org/wiki/Ford_Model_A_(1927)

[3] Associação dos Proprietários de Carros Antigos- APCAR  – https://www.apcar.com.br

[4] Curiosidades: https://www.clubedofordinho.com.br/si/site

 

INSCRIÇÕES LIBERADAS! PARA A CARREATA DOS ANTIGOS, CONCENTRAÇÃO NA ACELATAS COM DESTINO ATÉ O PASSEIO DAS ÁGUAS SHOPPING – GOIÂNIA GO, DIA 30 DE JANEIRO DE 2021

VAGAS ILIMITADAS

LEIA COM ATENÇÃO ATÉ O FIM

Inscrições gratuitas para a Carreata dos Antigos em comemoração ao Dia Nacional do Fusca !

Faça gratuitamente sua inscrição, aproveite o quanto antes, garanta sua VAGA, seu chaveiro e adesivo!

No fim do texto clik e se inscreva!

 

ATENÇÃO:

É OBRIGATÓRIO O USO DE MÁSCARA,

O USO DE ÁLCOOL EM GEL 70,

EVITE AGLOMERAÇÕES!

EVITE ABRAÇOS E APERTO DE MÃOS!

PREVINA-SE!

INFORMAÇÕES:

Data da Carreata:

30 de Janeiro de 2021

 

Saída:

Acelatas Acessórios e latas na Avenida Independência esquina com a avenida 24 de outubro em Campinas.

Na concentração teremos pontos de higienização com álcool em gel 70, colaboradores solicitando o USO de MÁSCARAS e pedindo o distanciamento de no mínimo 2mt por pessoas.

 

DESTINO:

Passeio das Águas Shopping – Goiânia GO, estacionamento.

 

Porque das Inscrições?

Devido a entrega simbólica e gratuita de uma premiação assim temos o controle a quem entregar, será;

60 Troféu para 60 Fusqueiros;

20 Troféu para 20 carros Antigos;

100 Chaveiros Para 100 carros Antigos;

E um adesivo PARA TODOS os participantes.

 

Realização:

APCAR – Associação dos Proprietários de Carros Antigos

Acesse o Instagran da Apcar

 

Organização:

Goianidades Conectando a nossa Diversidade

Acesse o Instagram da Goianidades Produções e Eventos

 

Apoio:

Passeio das Águas Shopping

Acesse o site do Passeio das Águas Shopping Clic aqui

 

 Patrocínio:

Acelatas Acessórios e Latas

Acesse o site da Acelatas Clic aqui

 

Bem Protege

Acesse o Instagram da Bem Protege Clic Aqui

 

Clubes Participantes:

Equipe Ferrugem, Opalagyn, Opala Cup, Kapital Kombi Klub, Antigos da Ceilândia DF, Ratos do Norte Club, União V-8, 3A Race Club, Pickups club Goiás, VW Boxer Clube do DF, Quadrados Club GO, Old Car Club Goiânira, Casa da C-10, Kandangos Air Cooler, 147 FiatGyn, Opala União, Calango do Cerrado, Alfa Romeo Goiás, Club Omega Capital DF, Confraria Old Volks Formosa Goiás, Clube do Fusca e Antigos do DF, Auto Força Goiânia, Karangos Car Club, AVA-DF, Volks Clube de Goiás, Rat Look Brasília DF, Old Car Trindade, Club da Estrada de Ferro, Pickups Club DF, Los Beges Goiânia, Clube de Veículos Antigos de Luziânia, Old Hot Car Caldas Novas, Nós de Volks e Ar Cooler DF, Clube do Fusca e Antigos de Pirenópolis Goiás, Puma Clube de Goiás, Cultura Carburada, Kombi Club Goiânia, Retrô Car Club, Cerrado Volks Club e Veículos Antigos.

 

Procedimentos da Carreata:

PROIBIDO:

Manobras Radicais, Som Automotivo, Aceleradas, Arranques, Rachas, ficar transitando com o veículo no espaço reservado a pedestres, Churrasco, Faixas, Cordas amarradas para pendurar qualquer produto, levar Bebidas, Fogos de Artifícios, Comercialização de Produtos Perecíveis e não Autorizados, Drones (salvo com autorização prévia).

 

TRAJETO:

Saída da ACELATAS setor campinas, descendo a avenida 24 de outubro até a Rua R- 13 setor Aeroviário , Avenida Dom Eduardo Setor Perim, Avenida Mato Grosso viramos a direita na Avenida Perimetral setor Diamantina, retornamos na avenida cariri cruzamos a avenida perimetral entramos a direita na avenida Eurico Miranda, Loteamento mansões Goianas, seguimos até a Avenida Goiás, viramos a direita na avenida Goiás loteamento mansões Goianas, seguimos até a avenida perimetral, setor Granja Cruzeiro do Sul, viramos a direita e entramos no Passeio das Águas pela entrada da Avenida Perimetral, Setor Granja Cruzeiro do Sul.

Aproximadamente 11km de percurso

 

BOA CARREATA, que seja um sucesso !

 

Mais Informações ligue (62) 982041602

 

CLIC AQUI E SE INSCREVA AGORA!

 

 

 Placa de Colecionador: saiba o que é mito

e o que é verdade.

Clique aqui, e solicite sua Placa de Colecionador

A) Placa de Colecionador: saiba o que é mito e o que é verdade

Placas pretas ainda despertam dúvidas; para obtê-las, o veículo tem que se enquadrar em pré-requisitos específicos.
Carros com placa preta circulam pelas ruas do país há cerca de 20 anos. Porém, até hoje existem muitos equívocos sobre eles. O fato é que esse tipo de chapa segue critérios objetivos e tem finalidades bastante específicas.

Para esclarecer essa questão, o AutoPapo conversou com dois especialistas: Otávio Pinto de Carvalho, presidente do Instituto Cultural Veteran Car, e Luis Augusto Malta, diretor técnico do Clube de Veículos Antigos de Minas Gerais (CVA-MG). Os dois são vistoriadores de automóveis candidatos à placa preta, e as entidades das quais fazem parte são filiadas à Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA).

“A gente ouve todo o tipo de disparate”, relata Malta, referindo-se à quantidade de boatos sobre as placas pretas que espalham entre as pessoas. Veja, a seguir, alguns deles, classificadas como verdadeiros, falsos ou em parte (quando a informação procede, mas com ressalvas):

B) Circulação restrita a fins de semana e feriados? FALSO

“Essa é uma pergunta frequente, se há alguma restrição de circulação, e não há. As regras são as mesmas que regem os veículos com placas convencionais”, esclarece Carvalho. Ou seja, quem tem um carro antigo pode transitar em qualquer dia da semana, a qualquer hora, menos em cidades onde há rodízio; nesses casos, vale a regra municipal determinada para toda a frota.

C) Mudança do código alfa-numérico da placa? FALSO

Há quem pense que, quando um veículo recebe a placa preta, ocorre uma mudança nas letras e nos números da chapa. Todavia, isso não é verdade: “O carro, quando foi emplacado, ganhou aquele código. E o código não muda. Nem quando se vende o carro, nem quando se obtém a placa preta”, explica Carvalho. Ele lembra, entretanto, de outra questão: “Vai mudar, mas para todos os veículos, tanto antigos quanto novos, é quando entrar em vigor o novo padrão de placas Mercosul”.

D) Carro com Placa de Colecionador tem isenção de impostos e taxas? EM PARTE

Proprietários de carros antigos com a placa preta podem ter alguma isenção fiscal. Porém, isso varia entre um Estado e outro. “A placa preta é fruto de uma legislação federal, mas o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) é estadual, e cada Estado tem o seu critério. Em São Paulo, por exemplo, carros com 30 anos automaticamente deixam de pagá-lo. Em Minas Gerais, são isentos apenas veículos considerados de valor histórico, com placa preta. Porém, é preciso obter uma certificação no Iepha (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico) e encaminhá-la à Secretaria de Estado da Fazenda”, exemplifica Carvalho.

Vale ressaltar, contudo, que a isenção, nesses casos, é relativa apenas ao IPVA. “O proprietário continua pagando o seguro obrigatório e a taxa de licenciamento normalmente”, salienta o presidente do Instituto Cultural Veteran Car.

E) Placa de Colecionador é concedida a veículos originais com ao menos 30 anos? VERDADEIRO

A primeira exigência para se obter a placa preta é de o veículo ter, no mínimo, 30 anos de fabricação. Além disso, é preciso atender a critérios de originalidade, avaliados pelos clubes credenciados ao Denatran no ato da vistoria. “É comum ver proprietários tentando colocar placa preta em carros muito modificados”, explica Malta. Segundo ele, os clubes filiados à FBVA seguem um formulário padrão, que traz quatro blocos de quesitos: mecânica, elétrica, carroceria e interior, cada um com subitens específicos.

Com base nesse formulário, o avaliador vai atribuindo notas em diferentes quesitos. No final, o automóvel tem que obter no mínimo 80 pontos para ser aprovado. Desse modo, alguns pormenores podem não ser originais, mas a margem para alterações é pequena. Além do mais, algumas modificações causam reprovação automática e sumária, independentemente dos resultados obtidos em outros aspectos. “São itens excludentes: cores completamente fora do padrão de época, suspensão rebaixada e substituição do motor pelo de outro modelo”, adverte Carvalho.

F) Veículos mal conservados, mas originais, estão aptos? FALSO

“Às vezes a gente vê alguém tentando colocar placa preta em um carro que sequer tem condições de circular; aparecem verdadeiros escombros sobre rodas”, relata Malta. Ele afirma que a vistoria leva em consideração tanto a originalidade quanto o estado de conservação, até porque o veículo, mesmo antigo, precisa ter condições mínimas de segurança.
“A nota máxima de cada item (do formulário) tem como base o original perfeito ou o restaurado nos padrões originais. Um carro original, mas em péssimo estado, perde muitos pontos e acaba sendo reprovado”, resume Carvalho. Vale destacar que, no ato do emplacamento, o bem ainda precisa passar pela vistoria padrão do Detran local.

G) Todo tipo de veículo antigo pode ter placa preta? VERDADEIRO

“Qualquer veículo emplacado pode receber a placa preta”, confirma Carvalho. Desse modo, carros e motocicletas, nacionais e importados, e até ônibus e caminhões podem ter a placa de coleção. Porém, especificamente no caso dos modelos pesados, o especialista pondera que pode ser mais difícil providenciar os trâmites: “Não são todos os clubes credenciados na FBVA que fazem vistoria nesse tipo de veículo, porque muitos não têm o conhecimento técnico para isso. Mas existem entidades que fazem, sim”, diz.

H) A Placa de Colecionador valoriza o carro? EM PARTE

“A ideia básica da placa preta é diferenciar um carro que tem valor histórico de um carro comum”, diz Carvalho. Como trata-se de uma certificação que, em tese, só é concedida a veículos com elevado índice de originalidade e em ótimo estado de conservação, faz sentido pensar em uma maximização no valor do bem. “Tem gente até que coloca a placa preta apenas com fins comerciais, para valorizar o carro antes de vendê-lo”, pontua o presidente do Instituto Cultural Veteran Car.
Porém, há outras variáveis a considerar antes de estipular o preço de um automóvel antigo. Malta destaca que trata-se apenas de mais um item a ser levado em consideração: “A placa preta, por si só, não agrega valor, especialmente aos olhos de antigomobilistas mais experientes”, diz. Para ele, critérios como originalidade e conservação são os mais importantes e não necessariamente estão relacionados ao tipo de placa. Desse modo, dois veículos antigos do mesmo modelo, com as mesmas características e em igual estado de conservação, mas sendo um emplacado com a chapa padrão e o outro com a de colecionador, podem ter valores situados no mesmo patamar.
Os dois especialistas também apontam distorções nos objetivos da chapa preta. “O problema é que, hoje, tem muito picareta fazendo placa preta por aí, inclusive com vistoria não-presencial, porque qualquer um credenciado ao Denatran pode emitir o certificado de originalidade (necessário para obtê-la)”, lamenta Carvalho. “Nos últimos 15 anos, o antigomobilismo explodiu no país, e atualmente há muita placa preta sendo feita de maneira… Paralela, digamos assim”, diz Malta. “Mas os clubes sérios seguem fazendo vistorias muito rigorosas”, enfatiza o Diretor Técnico do CVA-MG.

I) Dispensa de itens de segurança e de controle de emissões? VERDADEIRO

Malta esclarece que um dos objetivos da placa preta é permitir que veículos incapazes de atender a algumas exigências da legislação atual possam ser preservados. “Ela foi criada na virada dos anos 2000, pela FBVA, devido à chegada do novo código de trânsito, que obrigava os carros a terem equipamentos que os modelos mais antigos não tinham”, discorre Malta. Cabe a ressalva de que a adaptação de alguns equipamentos pode ser até mesmo inviável: instalar cintos de segurança em um modelo da década de 30 ou 40, que não foi projetado para recebê-los, não deixará os ocupantes mais protegidos.
Além da possibilidade de circular sem esse tipo de equipamento, a placa preta também permite que os veículos antigos, cujos motores são mais poluidores, devido à ausência de tecnologias como injeção eletrônica ou catalisador, sejam dispensados de inspeções de controles de gases do escapamento, que já ocorreram em São Paulo, por exemplo.

J) Satisfação

Para os especialistas consultados pelo AutoPapo, o maior motivo para se colocar a placa preta em um carro antigo não pode ser mensurado: é a realização pessoal. “Os proprietários ficam muito emocionados, principalmente os de carros que estão na família há muitos anos. As pessoas comemoram a aprovação na vistoria como se tivessem passado no vestibular”, opina Malta. “Um dos benefícios é a satisfação do proprietário, por ter um bem original e de valor histórico”, acrescenta Carvalho.

Credito e fonte à AutoPapo.
Fonte: www.autopapo.com.br

Caso deseje mais informações para obter o título de colecionador de carros antigos, colocando à sonhada Placa de Colecionador no seu carro, entre em contato com a APCAR, condições especiais.

Contatos: pelo telefone (62) 982041602 ou

clique aqui!

Filie-se e venha obter diversos benefícios!!!

À Apcar agora é federalizada, e seus membros pode contar com a FPA em todo o Brasil!

 

 

Filie-se a APCAR, na APCAR você pode escolher  a forma de se tornar um novo membro do Clube APCAR,

click aqui

*** Renovação da Anuidade de Membros Válida por 1 (um) ano R$ 150,00 reais.

*** Filiação a APCAR (novos Membros por 1 ano) R$ 250,00 reais

 

(NOVOS MEMBRO) e/ou (RENOVAÇÃO)

leia COM ATENÇÃO.

Você se tornando um membro da APCAR terá direito a obter descontos em diversos estabelecimentos e auto peças e ainda recebe de brinde, 01 CARTEIRA DE MEMBRO, Federalização na FPA – Federação Paulista de Antigomobilismo automática, ANUIDADE, ADESIVO DA APCAR, preferência nas exposições, feiras e congresso que a APCAR realiza.

Clik aqui e conheça nossos Parceiros.

Filie-se clik abaixo

FILIE-SE A APCAR CLIK AQUI!

 

Forma Gratuita (GRATUITA)

Você pode preencher a ficha de membro, não terá a carteira da APCAR, você Recebe um adesivo da Apcar, pode participar dos encontros da APCAR, porém não tem acesso aos descontos oferecidos pela APCAR nas empresas parceiras e em eventos com vagas limitadas, a brindes e títulos concedidos a membros da APCAR.

Clik aqui e conheça nossos parceiros.

 

FILIE-SE A APCAR CLIK AQUI!

Informações (62) 98204-1602

 

 

Veja às Informações ou click aqui

Primeira Opção: (COLECIONADOR (antiga placa preta))  você tem direito a obter descontos em diversos estabelecimentos e auto peças e ainda recebe de brinde  UMA CAMISETA OFICIAL DA APCAR gola polo, 01 TAMPA PLACA, 01 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO CARRO, CARTEIRA DE MEMBRO\COLECIONADOR, ANUIDADE, VISTORIA PARA CERTIFICAR A ORIGINALIDADE DO CARRO COM MAIS DE 30 ANOS, CERTIFICADO DE COLECIONADOR DE CARROS ANTIGOS, ADESIVO DE COLECIONADOR, LAUDO DE APROVAÇÃO DO CARRO VITORIADO PARA COLEÇÃO, 50% NA RENOVAÇÃO DO SEU LAUDO (se fosse renovar hoje seria R$ 100,00 reais, com o desconto R$ 50,00 já incluso a anuidade (promoção valida até 31\12\2020), DESCONTO DE 20% ANUALMENTE POR 2 ANOS NA ANUIDADE DO CLUBE, preferência nas exposições, feiras e congresso que a APCAR realiza. Isso tudo com o pagamento de uma Taxa de IMPLANTAÇÃO paga uma única vez de R$ 600,00 (cem reais).  Acesse e conheça algumas empresas, Clik aqui e conheça nossos Parceiros.

Segunda Opção;  (MEMBRO) Você se tornando um membro da APCAR terá direito a obter descontos em diversos estabelecimentos e auto peças e ainda recebe de brinde  UMA CAMISETA OFICIAL DA APCAR gola polo, 01 TAMPA PLACA, 01 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO CARRO e a CARTEIRA DE MEMBRO, ANUIDADE, DESCONTO DE 10% NA PRÓXIMA ANUIDADE DO CLUBE, ADESIVO DA APCAR, preferência nas exposições, feiras e congresso que a APCAR realiza. Isso tudo com o pagamento de uma Taxa de filiação anual  (paga uma vez por ano) de R$ 100,00 (cem reais).  Acesse e conheça algumas empresasClik aqui e conheça nossos Parceiros.

Terceira Opção: (GRATUITA), você pode preencher a ficha de membro, não terá a carteira da APCAR, você Recebe um adesivo da Apcar, pode participar dos encontros da APCAR, porém não tem acesso aos descontos oferecidos pela APCAR nas empresas parceiras e em eventos com vagas limitadas, conheça algumas empresas, Clik aqui e conheça nossos parceiros .

Filie-se a APCAR, click aqui

Informações (62) 98204-1602

Concurso Fusca DNF 2021 APCAR

CLIK AQUI E INSCREVA-SE

Será escolhido somente UM FUSCA, este Fusca será o da capa do Flyer da 3º Confraria de Carros Antigos em Comemoração ao Dia Nacional do Fusca, o fusca escolhido será colocado em EXPOSIÇÃO dentro de (um) SHOPPING na Cidade de Goiânia-GO,por no máximo 13 dias. O Fusca escolhido, não será remunerado para ficar em EXPOSIÇÃO, porém receberá uma homenagem da APCAR e da 3º Confraria de Carros Antigos 2021. Participe clik aqui!

REGRAS DE DESEMPATE:

* Ser Membro do Clube de Carros Antigos APCAR;

* Fusca Mais Original;

* Fusca Sem nenhum detalhe de pintura, estética, motor, interior e painel;

* Fusca Mais Antigo;

* A critério da diretoria da APCAR.

Inscreva-se AQUI